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Oficinas, apresentações e seminários celebram a dança na terceira edição do Dancidades

Oficinas, apresentações e seminários celebram a dança na terceira edição do Dancidades 22 Junho 2017 por:
Equipe Reality Ininvestment MS 
Foto: Reprodução 
 
 
 
 
 
 
 
De 23 a 25 de junho acontece na capital a terceira edição do Dancidades ? Dança e Cidadania, voltada para metodologia de ensino da dança, gestão e sustentabilidade de iniciativas na área. Além de oficinas e seminários, o projeto contará com apresentações de espetáculos.
 
Na sexta-feira (23), às 16 horas, a Cia Dançurbana (MS) apresenta o espetáculo Poracê ? O outro de nós, e às 20 horas, a Ginga Cia de Dança (MS) encena Se você me olhasse nos olhos. No sábado (24), às 18h, Lamira Artes Cênicas (TO) apresenta GIBI e, às 20h, Rafael Guarato (GO) apresenta Alça de Balde.
 
O projeto foi contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2015-2016 ? um dos principais programas de fomento à cultura do país ? está na sua 3ª edição. A entrada é gratuita.
 
Sexta-feira, 23
 
Na sexta-feira, às 16h, tem a apresentação do espetáculo Poracê ? O outro de nós, da Cia Dançurbana, conhecida por trabalhos de danças urbanas na contemporaneidade. A palavra ?Poracê? é originária do Nheengatu e significa dança indígena de celebração ou baile, arrasta-pé. A força do conjunto, a celebração de estar em comunidade e dos laços com o território são os temas abordados.
 
Em cena, experimentando corpos e sons imaginados, os intérpretes propõem formas diversas de ser e estar no mundo. Provocados por três coreógrafos com experiências distintas, seis intérpretes-criadores também diferentes entre si investigam suas identidades, nomes, origens e relações com o Mato Grosso do Sul. O trabalho reflete questões de diversidade, do pertencimento ao lugar, do encontro de fronteiras, da pluralidade de culturas e linguagens que nos atravessam.
 
Às 20h é a própria Ginga Cia de Dança, que toma conta do palco com Se você me olhasse nos olhos, uma criação coletiva fruto do encontro de intérpretes-criadores com experiências distintas em dança. Instigados pelos cinco sentidos e embalados por uma trilha apaixonada, os intérpretes brincam com as possibilidades que trazem as trocas de olhares. Com experiências estéticas e coreográficas que passam pela dança jazz, moderna e contemporânea, a Ginga Cia de Dança, há 31 anos, elabora pesquisas, criações artísticas e aperfeiçoa a atuação de seus bailarinos no cenário da dança cênica contemporânea regional e nacional.
 
Sábado, 24
 
O mundo das histórias em quadrinhos somado ao universo do palhaço se mescla no espetáculo da Lamira Artes Cênicas, GIBI, encenado às 18h. Destinado ao público infantil, narra as aventuras de cinco palhaços adormecidos que descobrem, no mundo das HQs, a magia e o mote para suas diversões. O espetáculo transita pela escuta das músicas eruditas que criam, na cena, uma atmosfera imaginária no qual a dança, o circo e o teatro se apresentam de modo sutil e surpreendente.
 
Depois, Rafael Guarato apresenta Alça de Balde, às 20h. O trabalho tece corporalmente reflexões acerca da trama que engendra a prática artística em tempos recentes, especificamente, a ambivalência crise e estabilidade como inerente ao campo das artes. Fazendo uso de um repertório gestual advindo das danças urbanas como popping, bboyng e finger tutting, o artista investigou novos padrões de movimento a partir de lesões.
 
 
 
 
Fonte: A Crítica MS 
 
 

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